Associou-se o arranjo de rochas como símbolo dos cinco elementos das cosmologia chinesa.
Porém , a composição mais comum é a representação da trindade budista (Sanzoz-ishigumi), formada por Buda e dois discípulos.
As rochas preferidas são as naturais , expostas à séculos de ação do tempo , contendo musgos e fissuras. O mestre paisagista sabe qual a face ideal que será visível no jardim.
As rochas tem arranjos clássicos de três, cinco, sete ou mais, evitando arranjos pares. Não podem existir linhas paralelas entre elas, e não devem ter o mesmo tamanho ou altura.
Vistas em elevação, planta ou em perspectiva, os triângulos formados pela união de suas bordas serão sempre assimétricos.
Segundo o paisagista tradicional, a posição da rocha no jardim deve ser a mesma em que foi encontrada na natureza, para não ofender o espírito que habita seu interior, atitude cultuada no animismo da cultura japonesa, origem do Shintoismo, religião predominante no Japão junto com o Budismo.
O oriente sempre intuiu um espírito interno que parece expressar o âmago da natureza, assim, esse valor simbólico deve ser traduzido no arranjo formal nos jardins japoneses.