O Vale do Amor é um santuário ao ar livre, localizado em Petrópolis – RJ , e idealizado pelo Sérgio Fecher, coordenador da Fraternidade Cósmica Universal. É um lugar maravilhoso, literalmente no meio de um vale, com uma energia única!
O lugar que está de braços abertos para todas as religiões. Você vai encontrar, por exemplo, um Ashram (comunidade com o intuito de promover a evolução espiritual dos seus membros) com templos cristãos, hindus, budistas e taoistas. Altar de Ganesha, Cachoeira da Umbanda, Igrejinha de Francisco e Clara, Altar de pedra do Buda , e o jardim japonês com o símbolo do Yin-Yang são algumas atrações que lá existem. É realmente um lugar para todos – não importa a sua religião ou a sua cresça. É uma grande honra para o Lanterna de Pedra participar deste lugar tão especial com nossas esculturas! Seguem algumas fotos:
Fontes:
http://maladeaventuras.com/
Facebook do Vale do Amor: https://www.facebook.com/valedoamor/
Para entender o que é um jardim japonês moderno, é importante lembrar da mudança que ocorre com a urbanização do Japão. Os jardins japoneses sempre foram um símbolo da cultura e estilo de vida do Japão antigo. Suntuosos jardins e templos refletiam a filosofia de contemplação da natureza, à céu aberto, observar as estações, era o chamado “wabi-sabi”.
Porém, durante a Era Edo (1603~1867), houve uma grande urbanização do Japão e algumas pessoas melhores colocadas socialmente passaram a viver em cidades (chônin).
Por isso, a construção de amplos jardins foi se tornando impossível, e a arte da jardinagem acabou sendo levada para dentro de casa, era o surgimento dos jardins modernos, e o nascimento de um novo Japão.
Surgem nas cidades, os chamados jardim “tsubo”, que concentravam toda a beleza e a conceitualização dos grandes jardins , porém adaptados à um espaço restrito, dentro de um cômodo aberto.
Sua principal característica é a concentração de diversos elementos, já presentes nos jardins mais clássicos, para a apreciação visual e a ponderação mental por parte de seus apreciadores, sejam eles os donos do jardim, seus convidados ou clientes. Além disso, ostentam cultura e beleza.
Para criar um Tsubo Niwa, temos que trabalhar de forma minimalista, para não correr o risco de encher demais o ambiente, pois o nosso espaço deve abrigar os elementos do jardim, levando em conta a simplicidade inerente a um jardim japonês. Não podemos cometer o pecado e colocar um excesso de objetos.
Desta forma, conciliando de forma simples elementos como Bambu, Pedras, poucas plantas, 1 lanterna e 1 Tsukubai, podemos ter nosso Jardim Japonês com um efeito estético digno dos melhores jardins do Japão.
Desenvolvemos um Kit para facilitar a montagem do seu Jardim, que contém: • 01 Lanterna .
• 01 Tsukubai com torneira de Bambu.
• 01 Esteira de Bambu 1,30 x 2,5 m p/ fazer o fundo.
Basta juntar estes 3 elementos em algum canto do jardim e juntar pedra, plantas, para ter seu tsubo-niwa pronto.
O elemento água é essencial em um jardim japonês, representa a vida, e no sentido budista, a sábia adaptação a todas as circunstâncias.
Para um jardim de amplo espaço , uma boa opção é uma cascata natural, sabiamente projetada por um paisagista, onde a água cai em um lago repleto de carpas KOI.
Projetada para isso...
A lanterna de Pedra , modelo Rakei, pode ser traduzido como “caminho da água. Possui um pedestal que projeta a luz na água.
Também há o Tsukubai , que representa sublimemente o elemento água.
O fluxo constante da água renova a energia, e oferece um som terapêutico ao ambiente.
Rios imaginários
Temos também a água bem representada no ”jardim zen”, onde as pedras grandes representam ilhas, e o cascalho branco representa o mar ou um rio. Os monges tem o costume de desenhar nos cascalhos os movimentos da água, como um exercício meditativo.
O tradicional jardim japonês não ostenta uma variedade muito grande de espécies em um mesmo jardim. As árvores e arbustos são aproveitados por sua boa adaptação ao ambiente, bem como em suas mudanças de forma, cor e tamanho. As considerações de projeto devem levar em conta a variedade, a idade, o número, a localização, a época e o método para plantação, tudo isso dentro do estilo e do desenho total. As plantas trazem a qualidade da sombra, frescor e dão profundidade ao espaço. Sua posição deve respeitar a da origem de seu habitat natural.
Os mestres paisagistas exploram o contraste entre imobilidade das rochas e o movimento e a variação dos vegetais para sugerir cenários miniaturizados do universo.
As árvores devem ter os galhos bem formatados e, mesmo em pequena escala, devem sugerir grandes árvores crescendo numa floresta natural. As cores verde, cinza e marrom são predominantes e permanentes, assim, flores de estação definidas devem provocar contraste ocasionais.
Para obter os efeitos de profundidade e ilusão espacial, a vegetação é usada da seguinte maneira:
Para a massa posterior – folhagem densa, pequena, coloração profunda.
Para a massa anterior – folhagem rarefeita, grande, cores suaves.
Árvores e arbustos
As três árvores mais presentes nos jardins são: os Pinus, Pinus densiflora (Pinheiro vermelho) e Pinus thunbergii – Kuro Matsuo (Pinheiro preto), as azaléas (Azalea indica var. simsii) e o Acer palmatum (Acer), também conhecido por Maple Japonês.
Os pinus permitem um trabalho escultural e possuem grande expressividade.
Outras árvores muito comuns nos jardins japoneses são: Prunus serrulata (Sakura) Pinus pentaphylla (Pinho branco Japonês), Cryptomeria japônica (Japonese cedar, a mais impostante e sagrada depois do pinus) e a Camelia japônica (Camélia).
Os arbustos ideais para serem podados e moldados são: O junípero, os pinheiros negro e vermelho e o cipreste.
Bambu
O bambu é muito usado nos pequenos jardins japoneses de residências como contraponto a uma lanterna de pedra ou rocha.
Um interessante exemplo de seu uso é a cerca viva de bambu da Vila Katsura Rykyu em que ramos são dobrados formando uma cerva viva.
Musgos
Com centenas de espécies no Japão, o musgo é particularmente privilegiado no clima úmido de Kyoto.
O musgo necessita de umidade e sombra, e seu uso como forração nos jardins, além da beleza de sua textura, funciona também como retenção de água e evita formação de barro.
Manutenção
Um aspecto que pode passar despercebido, dada a perfeição e limpeza formal dos jardins, se refere aos cuidados necessários à sua manutenção.
Nessa importância do cuidado extremo é que se reside a beleza e a permanência desse jardins.
O cuidado diário na manutenção é fundamental na apresentação visual dos jardins, uma arte da paciência e dedicação.
Os profissionais envolvidos nessa arte são extremamente especializados. Modelam os ramos dos pinus um a um, trabalhando cada agulha com um senso estético sofisticado.
Esse trabalho é feito geralmente na primavera. O controle das sombras desejadas no solo está diretamente relacionado a essas técnicas de poda.
Como exemplo, um pinheiro negro tem seu tronco entortado em forma de S, e o corte assimétrico e intercalado de seus ramos provoca um visual de uma elegante árvore exposta ao tempo e com uma idade muito mais avançada do que a real.
Fonte Bibliográfica: KALOUSTIAN, Sergio Sarkis. Jardim Japonês: A magia dos jardins de Kyoto. 1 Edição. São Paulo: Editora K, 2010.
Para criar um jardim japonês, podemos nos inspirar em locais de importância histórica ou religiosa, como o templo zen budista de Ryōan-ji (O Templo do Dragão à Paz), localizado em Quioto, Japão.
O Atelier de esculturas Lanterna de Pedra já reproduziu umas das principais atrações do Templo: um famoso tsukubai com a inscrição kanji.
Os kanjis escritos na superfície da pedra não tem significados quando lido sozinhos.
Mas combinados com a abertura central 口 (Kuchi/boca), eles mudam sua leitura para 吾, 唯, 足, 知. que podem ser lidos como “ware, tada taru (wo) shiru” que significa:
“Eu só sei (o que é) o suficiente” (吾 = louça = I, 唯 = tada = apenas, somente, 足 = taru = ser suficiente, bastar, valer a pena, merecer, 知 = shiru = sei).
O significado da frase esculpida no topo da tsukubai é simplesmente “o que se tem é tudo que se precisa” e destina-se a reforçar os ensinamentos básicos anti-materialistas do budismo.
O Atelier Lanterna de Pedra, localizado em Ouro Preto/MG é o único no Brasil que confecciona réplicas em pedra das tradicionais esculturas Ishi-Torô e outros elementos do jardim Oriental.