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Projetadas para lagos de jardim

Conheça a lanterna Rankei, uma torô muito tradicional, ideal para lago de carpas

O lago de carpas é um elemento muito presente nos jardins japoneses, conduzem naturalmente seus visitantes a um estado de meditação, calma e espiritualidade, assim como o jardim japonês em seu sentido geral.

Em um jardim japonês preponderam os fatores filosóficos, espirituais e simbólicos, valores transmitidos pela água, pelas pedras aí presentes, permitindo observar os ecossistemas e a passagem das estações.

A presença de lagos em jardins, propicia uma variação visual intensa e atrativa na paisagem; além de decorativo, o lago influencia marcantemente o ecossistema, pois melhora a umidade do ar, atrai pássaros e vida.

Criamos uma pasta no Pinterest com idéias de lagos incríveis para você acompanhar:
www.pinterest.fr/lanterna_de_pedra/tor%C3%B4s-em-lagos/

Simbologia da água

O elemento água é essencial em um jardim japonês, representa a vida, e no sentido budista, a sábia adaptação a todas as circunstâncias. A água representa o ciclo da vida e a purificação, é um espelho para que o indivíduo encontre o equilíbrio.

O elemento água é representado pelo lago e pelas carpas, os quais têm significação essencial, pois esta substância é vital para a existência. Os animais, por sua vez, simbolizam a fecundidade e o progresso.

Em muitos desses lagos, há carpas, considerados os “reis do rio”. Esse peixe simboliza sorte, persistência, fertilidade e prosperidade. Esse significado vem do fato das carpas nadarem contra a correnteza.

A lenda das carpas Koi

As carpas (Koi) ornamentais surgiram no Japão por mutação genética da carpa comum, originária da China.
São símbolos de prosperidade, longevidade e fertilidade.
Existe uma lenda muito interessante à respeito das carpas.
Segundo esta lenda, a carpa tinha que atingir a fonte do rio que corta a China, o Huang Ho (Rio Amarelo), na época da desova. Para isso, tinha que nadar contra a correnteza e saltar cascatas até à montanha Jishinhan. A carpa que alcançasse o topo tornava-se um dragão.
Por causa dessa crença, acredita-se que uma carpa subindo a correnteza de um rio significa força, coragem e determinação para alcançar objetivos e superar dificuldades. Já uma carpa descendo significa objetivos alcançados ou metas cumpridas. Por causa desse belo significado muitas pessoas escolhem o desenho da carpa para tatuarem em seus corpos.
Outra característica interessante das carpas é que elas podem adaptar seu tamanho de acordo com o meio em que crescem. “A carpa japonesa (koi) tem a capacidade natural de crescer de acordo com o tamanho do seu ambiente. Assim, num pequeno tanque, ela geralmente não passa de cinco ou sete centímetros – mas pode atingir três vezes este tamanho, se colocada num lago.
Da mesma maneira, as pessoas têm a tendência de crescer de acordo com o ambiente que as cerca. Só que, neste caso, não estamos falando de características físicas, mas de desenvolvimento emocional, espiritual e intelectual.
Enquanto a carpa é obrigada, para seu próprio bem, a aceitar os limites do seu mundo, nós estamos livres para estabelecer as fronteiras de nossos sonhos. As carpas são homenageadas numa data muito especial no Japão, o Kodomo no Hi, Dias das Crianças.

 (fonte: site Japão em Foco: https://www.japaoemfoco.com/mitologia-oriental-significado-das-carpas-koi/)

A Lanterna Rankei

Por sua importância tão integral nos jardins, os japoneses têm um elemento decorativo exclusivo para lago. É uma ishi-tôro (lanterna de pedra) desenhada idealmente para ser coloca em suas margens, chamada de “Rankei“. 
É uma escultura da família das “Yukimi-doro”, pelo design de seu chapéu (Kasa 笠). Porém, a peculiaridade da Rankei é que ela possui seu pedestal curvo , em direção ao lago. Isso para que ela possa refletir sua luz na água, causando um efeito óptico único. Confira algumas fotos enviadas por nossos clientes, de lanternas Rankei por nós fabricadas, em diversos jardins no Brasil:

Itu SP
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Petrópolis RJ
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São Paulo SP
Mosteiro Zen - ES

Conheça detalhes do modelo Rankei que fabricamos, neste link:

https://www.lanternadepedra.com.br/produto/toro-rankei/

Lanterna Yukimi: contemplar o inverno

Existem vários estilos de lanternas para jardim japonês.
Originalmente, eram usadas nos templos budistas e eram montadas com fundações de pilares, como uma base.
Com o passar do tempo foram divergindo no desenho, adquirindo características mais específicas.
O modelo de toro chamado de Yukimi é um desses exemplos.

Jardim japonês com uma de nossas Yukimis, no Jardim Botânico do RJ

Apreciar a natureza em cada estação no ano faz parte da filosofia de vida na cultura japonesa.

A Yukimi-dōrō (雪見 燈籠),  ou Yukimi-gata eram lanternas próprias para a visualização da neve durante o inverno.

Yuki 雪, significa “neve”.
Mi 見 significa “ver”.

Isso se deu por causa da maneira delicada como estas lanternas mantêm a neve “estacionada” em seu telhado.
São lanternas elegantes com telhados largos, podendo ser quadrados, hexagonais ou até redondos com um remate baixo ou ausente.

Diferem das outras lanternas japonesas, não são apoiadas sobre um poste como base.
Seu peso é distribuído entre “pernas” e a segundo a quantidade de pernas, pode apresentar outro nome.

Yukimis de quatro pernas. As Yukimis podem ter telhados quadrados, hexagonais e até redondos
Yukimi de"duas pernas" é chama de Kotoji. Um pé na agua e outro na terra representando uma ponte entre mundo físico e espiritual
Yukimi e apenas uma perna é chamada de Rankei

A colocação tradicional é perto da água, sobretudo a do estilo Rankei, que foi desenhada para projetar sua luz refletida no lago.

Apesar de ocorrencias muito raras e localizadas de neve aqui no país, o estilo Yukimi se tornou tão tradicional dentro da cultura japonesa, que conquistou também os jardins japonêses no Brasil.

Tivemos a sorte de ser agraciados por uma de nossas clientes, que mora no sul do Brasil (Mafra SC), e nos mandou a foto de uma de nossas lanternas Yukimi cheia de neve. Observar a neve realmente não é pra todo mundo… Mas apreciar as estações, esta é uma lição que podemos aprender com os japoneses.

Conheça os modelos de Yukimi que fabricamos, nestes links:

Yukimi quadrada produzida em nosso atelier enviada por cliente que mora no Sul.
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Yukimi no canto superior e Shimen Shinto no canto inferior
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Rankei de nossa produção em Mosteiro Zen no Espírito Santo
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Yukimi Sextavada
Jardim_japonês_rankei
Rankei
Jardim_japonês_yukimi
Yukimi Quadrada

O Bonsai e o Jardim Japonês_ Live com Fabiano Costa

O vídeo a seguir foi gravado durante uma live no instagram do Fabiano (@fabianocostabonsai), dia 3/6/2020, as 19h.
Grande honra participar.
Trabalhei com bonsai antes de iniciar minha atividade com as torôs, é uma arte japonesa no qual tenho grande admiração. Conheci o Fabiano por intermédio de meu amigo Cristiano Garcia , também bonsaísta. Nesse encontro, eu e Fabiano batemos um papo sobre jardim japonês e cultura japonesa. 

O jardim japonês do Vale do Amor

O Vale do Amor é um santuário ao ar livre, localizado em Petrópolis – RJ , e idealizado pelo Sérgio Fecher, coordenador da Fraternidade Cósmica Universal. É um lugar maravilhoso, literalmente no meio de um vale, com uma energia única!

O lugar que está de braços abertos para todas as religiões. Você vai encontrar, por exemplo, um Ashram (comunidade com o intuito de promover a evolução espiritual dos seus membros) com templos cristãos, hindus, budistas e taoistas. Altar de Ganesha, Cachoeira da Umbanda, Igrejinha de Francisco e Clara, Altar de pedra do Buda , e o jardim japonês com o símbolo do Yin-Yang são algumas atrações que lá existem.  É realmente um lugar para todos – não importa a sua religião ou a sua cresça.
É uma grande honra para o Lanterna de Pedra participar deste lugar tão especial com nossas esculturas! Seguem algumas fotos:

Lanterna estilo Pagoda 3 andares
Lanterna estilo Pagora 5 andares
Lanterna estilo Rankei
Jardim japonês rústico
Lanterna estilo Shimen Nodumi
Lanterna estilo Nishinoya
Lanterna estilo Yukimi Quadrada

Fontes:

http://maladeaventuras.com/

Facebook do Vale do Amor: https://www.facebook.com/valedoamor/

 

Digna de um Lord

Existe um tipo de lanterna de jardim japonês, chamada de Oribe - 織 部 灯籠 - Este é um tipo de lanterna projetada especificamente para uso no jardim por Lord Furuta Oribe (1544-1615).

Lord Oribe era um famoso mestre do chá e praticante do modo de vida Sukiya (ou cerimônia do chá).

Ele estudou com Sen No Rikyu, cujos ensinamentos do “Caminho do Chá” mudaram profundamente sua apreciação e, com ela, toda a cultura do período Edo.

Oribe apreciava muito os utensílios da cerimônia do chá e tinha um estilo de cerâmica com o nome dele para a confecção desses utensílios.

Oribe se tornou o principal mestre do chá no Japão após a morte de Rikyū, e ensinou a arte do chanoyu ao segundo shogun Tokugawa, Tokugawa Hidetada. Entre seus outros famosos alunos da cerimônia do chá estavam Kobori Enshū, Honami Kōetsu e Ueda Sōko.

E foi em suas inovações sobre a cerimônia do chá, que Lord Oribe projetou  também um estilo de específico de lanterna torô para jardim japonês, com sua assinatura. 
Ela é chamada até hoje de Oribe – 織 部 灯籠 (1544-1615) e tem as seguintes características, mantidas pela tradição até hoje:

  • Não possui pedra fundamental, mas fica em um pedestal direto no chão para garantir a estabilidade, essa classe das lanternas toro é conhecidas como “ikekomi”.
  • A caixa de luz quadrada (hibukuro) fica em uma plataforma central quadrada (chudai) com fundo cônico.
  • Possui aberturas quadradas na frente e atrás, às vezes cobertas com shoji (papel de arroz).
  • As aberturas direita e esquerda representam a lua.
  • A caixa de luz é coberta por um telhado de pedra de quatro lados (kasa) e coroada por uma jóia em forma de botão (houju), semelhante a um botão de lótus.

Conheça o modelo Oribe que fabricamos, neste link:

https://www.lanternadepedra.com.br/produto/toro-oribe/

Aqui a Lanterna Oribe e fonte Tsukubai por nos fabricados, em um Tsubo-niwa (nicho moderno de jardim japonês).

DICA PARA JARDIM: PREPARE-SE PARA PRIMAVERA!

Com a chegada da primavera, podemos pensar em compor nosso jardim japonês com mais cores e vitalidade.

Seguem algumas dicas do Lanterna de Pedra!

Para acrescentar cor ao espaço, poderemos optar por pequenos arbustos que florescem o ano todo. Por exemplo:

-camarão amarelo (Pachystachis lutea)

-lantanas (Lantana camara)

 -alegria-do-jardim (Salvia splendens), encontradas em diversas cores de flor.

Aqui junto ao lago e a lanterna Rankei, as chamadas "Maria-sem-vergonha"

Se gostar de Maria-sem-vergonha (Impatiens waleriana), saiba que é uma herbácea perene, fácil de propagar e cuidar, desde que o local de plantio não receba sol forte da tarde.
Sob arbustos ou árvores terá por longo tempo esta planta florida, sem grandes problemas de cuidados, desde que regue regularmente.

O acréscimo a este jardim pode ser também de herbáceas de estação, vendidas em caixas com 15 mudinhas, com flores de uma só cor para fazer manchas coloridas ou de muitas cores, numa alegre mistura.

As pequenas podem ser plantadas ao longo das bordas dos canteiros, como acabamento.

Sugerimos algumas para a primavera : amor perfeito (Viola tricolor), Petúnia (Petunia), Lobélia (Lobelia), Tajetes (Tajetes) , flor- de- mel (Alyssum), cravinas (Dianthus), begônia sempre-florida (Begonia semperflorens) .

Algumas destas plantas são de maior duração, como a cravina e a flor-de-mel, podendo depois ser propagada pela divisão da touceira, originando mais mudas.

Outras opçoes são também:

MARMELEIRO-DO-JAPÃO  , conduzido por uma parede, a Chaenomeles Japonica dá flores mais bonitas sobre os seus ramos, contudo desprovidos de folhas. Para isso, convém que primeiro pode de forma drástica os rebentos do ano anterior no verão. Deve também aclarar os ramos crescidos ou envelhecidos. Esta planta dá-se bem em todos os climas, ao sol ou com luz de qualidade.

Junto ao lago de carpas,  é interessante o NARCISO, pois necessitam humidade constante no solo mas sem encharcar para não apodrecer o bulbo. Não corte as folhas até ficarem murchas. Nesta altura faça um adubo rico em azoto. Esta planta esguia dá-se bem em todos os climas, ao sol ou sombra tênue. 

Em bordaduras ao redor de calçadas e muros, ou em conjuntos maciços no jardim ao redor de árvores com a copa pouco ampla, é interessante o “FALSO LÍRIO”.

Composição com Falso lírio

Jardim japonês: de dentro para fora

A Frontalidade é um dos efeitos mais intrigantes na observação dos jardins japoneses.

Um cenário externo que é observado de dentro de um ambiente ou de uma varanda, onde normalmente pode-se sentar em um piso de madeira aconchegante.

Esse tratamento ocorre tanto nos jardins de passeio com lago, onde a vista tem uma escala grandiosa, como nos jardins de contemplação, que são menores e mais contidos.

De qualquer maneira, este efeito é um dos mais perfeitos ao propiciar momentos de manter o corpo estático e em descanso, permitindo, assim que os olhos pensem e a percepção seja invadida pela beleza plástica.

Efeito frontal com objetos que criam assimetria: rochas, plantas, fonte tsukubai e Lanterna de Pedra

Uma interessante contradição ocorre na relação entre a arquitetura do edifício e o jardim.

As construções usam como modulação o tatami, que é elemento do piso tradicional do Japão, feito de palha de arroz prensada revestida de esteira de junco no formato retangular.

Seu formato cria uma relação proporcional entre as paredes, divisórias e pisos, criando um ambiente interno totalmente simétrico.

No entanto, a paisagem do jardim observado busca essencialmente a assimetria e a fuga dos elementos alinhados entre si ou formando figuras perfeitas.

Essa aparente contradição é perfeita em sua oposição formal, no qual, por dentro de uma moldura ortogonal com caráter de frontalidade exata, revela-se o cenário idílico e irregular do jardim japonês assimétrico.

Fonte Bibliográfica: KALOUSTIAN, Sergio Sarkis. Jardim Japonês: A magia dos jardins de Kyoto. 1 Edição. São Paulo: Editora K, 2010.

Tsubo-Niwa: os jardins modernos

 Para entender o que é um jardim japonês moderno, é importante lembrar da mudança que ocorre com a urbanização do Japão. Os jardins japoneses sempre foram um símbolo da cultura e estilo de vida do Japão antigo.  Suntuosos jardins e templos refletiam a filosofia de contemplação da natureza, à céu aberto, observar as estações, era o chamado “wabi-sabi”.

 Porém, durante a Era Edo (1603~1867), houve uma grande urbanização do Japão e algumas pessoas melhores colocadas socialmente passaram a viver em cidades (chônin).

Por isso, a construção de amplos jardins foi se tornando impossível, e a arte da jardinagem acabou sendo levada para dentro de casa, era o surgimento dos jardins modernos, e o nascimento de um novo Japão.

Surgem nas cidades, os chamados jardim “tsubo”, que concentravam toda a beleza e a conceitualização dos grandes jardins , porém adaptados à um espaço restrito, dentro de um cômodo aberto.

Sua principal característica é a concentração de diversos elementos, já presentes nos  jardins mais clássicos, para a apreciação visual e a ponderação mental por parte de seus apreciadores, sejam eles os donos do jardim, seus convidados ou clientes. Além disso, ostentam cultura e beleza.

Para criar um Tsubo Niwa, temos que trabalhar de forma minimalista, para não correr o risco de encher demais o ambiente, pois o nosso espaço deve abrigar os elementos do jardim, levando em conta a simplicidade inerente a um jardim japonês. Não podemos cometer o pecado e colocar um excesso de objetos.

Desta forma, conciliando de forma simples elementos como Bambu, Pedras, poucas plantas, 1 lanterna e 1 Tsukubai, podemos ter nosso Jardim Japonês com um efeito estético digno dos melhores jardins do Japão.

Desenvolvemos um Kit para facilitar a montagem do seu Jardim, que contém:
• 01 Lanterna .

• 01 Tsukubai com torneira de Bambu.

• 01 Esteira de Bambu 1,30 x 2,5 m p/ fazer o fundo.

Basta juntar estes 3 elementos em algum canto do jardim e juntar pedra, plantas, para ter seu tsubo-niwa pronto.

Para conhecer este kit, acesse estes links:

*  Kit K-01

*  Kit K-02

 

Jardim Japonês: pequenos cenários em seu jardim

” Na busca de uma imitação de seus cenários naturais deslumbrantes e dinâmicos, e ainda pela influência chinesa da construção de paisagens representativas de mundo ideal do budismo, os jardins japoneses são miniaturas de imensos cenários naturais.

Podem ser construídos tanto de maneira naturalista, através de vegetação, rochas e água, quanto de forma simbólica, por meio de pedriscos e rochas.

As nuances de luz e sombra, os tamanhos e a posição relativa entre os elementos são sempre manipuladas a fim de obter efeitos plásticos, típicos do paisagismo oriental.

Técnica Miegakure

Uma técnica recorrente  em jardins japoneses, é o chamado “esconde e revela” (MIEGAKURE).

Partes de uma rocha ou arbusto são propositalmente escondidas ou camufladas para que a imaginação do observador preencha as continuidades espaciais do cenário e perceba as infinitas linhas de perspectivas.”

Referência Bibliográfica: Kaloustian, Sarkis Sergio. Jardim Japonês: a magia dos jardins de Kyoto. 1 Referencia Bibliografica:Kaloustian, Sarkis Sergio. Jardim Japonês: a magia dos jardins de Kyoto. 1ª edição. São Paulo – SP : Editora K, 2010.

A água como elemento no Jardim Japonês

O elemento água é essencial em um jardim japonês, representa a vida, e no sentido budista, a sábia adaptação a todas as circunstâncias.
Para um jardim de amplo espaço , uma boa opção é uma cascata natural, sabiamente projetada por um paisagista, onde a água cai em um lago repleto de carpas KOI.

Projetada para isso...

A lanterna de Pedra , modelo Rakei, pode ser traduzido como “caminho da água. Possui um pedestal que projeta a luz na água.

Também há o Tsukubai , que representa sublimemente o elemento água.

O fluxo constante da água renova a energia, e oferece um som terapêutico ao ambiente.

Rios imaginários

Temos também a água bem representada no ”jardim zen”, onde as pedras grandes representam ilhas, e o cascalho branco representa o mar ou um rio.
Os monges tem o costume de desenhar nos cascalhos os movimentos da água, como um exercício meditativo.